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Que venham os problemas!

TEXTO| Eulália Camurça

Ousadia e coragem. É o que a vida requer da gente, já dizia o personagem Riobaldo, do Grande Serão Veredas, de Guimarães Rosa.


Pois foi o que Arthur, Athila, Fábio, Eli, Lara, Janyo, Paulo, Regina e Vinícius tiveram nas travessias deste trabalho. Não só tiveram, mas ainda esbanjaram. 
Mesmo numa das piores crises globais, em tempos de pandemia, tocaram um projeto que pretende apontar caminhos para quem quer criar ou manter um negócio digital!


Todo o projeto foi concebido, elaborado, produzido e finalizado online. Imaterialmente, entraram em contato com fontes em diferentes lugares do Nordeste para mostrar os impactos da crise e as soluções para quem não tem medo de problema. 


Conversaram com especialistas, estudiosos e emprendedores para mostrar que problema e argumento para quem busca coragem de se reinventar!
Vamos enfrentar estes tempos?

PROBLEMA: A PEÇA-CHAVE DO QUEBRA-CABEÇA
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PROBLEMA: A PEÇA-CHAVE

DO QUEBRA-CABEÇA

Para as startups, olhar para problemas como algo

a ser evitado é coisa do passado.

TEXTO| Fábio Pinheiro

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As startups são inovadoras, criativas e desenvolvem ideias que buscam novas soluções ao cenário global, mesmo cenários permanentemente incertos e arriscados. Mas não basta ser criativo! Depois que a ideia já está criada, surge novo desafio. Afinal, é preciso lançá-la em terras que serão sempre estrangeiras, já que muitas se dedicam ao universo digital. O cenário em que surgem não é do melhores mas, é exatamente essa versatilidade que as diferencia das outras.  Para elas, o risco é o motor que faz a empresa andar.

E como o problemas não faltam, no caso das startups, é melhor que eles não faltem mesmo.

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Daí surge a necessidade de adequar uma solução para esses problemas. Não importa quantos serão solucionados, até porque sempre surgirão outros tantos, e, talvez, ainda mais desafiadores. Assim, quando o problema passa a ser a solução, essas pequenas empresas deslancham no que significa perigo.

E é isso que as startups encontram quando deixam de ser projetos e passam a custar algum valor material para o mercado e para seu idealizador. 

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A falta de dinheiro, a concorrência com negócios com ideias muito semelhantes, altos investimentos e qualidade sendo testados já no campo de batalha, sem direito a teste para experimentação ou validação. Se isso dá certo, só quem gosta de desafio pode saber. E, acredite, não são poucos os que parecem ter esse perfil.

No Brasil, onde o mercado não raramente se mostra como instável, os riscos podem ser ainda maiores. É preciso gostar dobrado de desafio. 

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A Associação Brasileira de Startups (Abstartups) registou, no primeiro trimestre desse ano, o crescimento de 207%, avaliando os últimos 5 anos, no número de novas pequenas empresas que se enquadram nesse tipo de empreendimento. São, ao todo, mais de 12 mil novos empreendedores que apostam no problema como solução, gente que gosta de problema, mesmo. E, no meio de todos esses amantes do desafio, está Haroldo Rodrigues, um investidor que viu no problema da desigualdade social e ambiental uma forma de investir, lucrar e impactar as pessoas. Aos seus olhos, uma tríade inseparável.

Apaixonado por problemas, Haroldo já se adaptou as constantes provações que não largam sua empresa. E, seu olhar para o futuro não foge dessas dificuldades que o estimulam e favorecem o seu crescimento enquanto empreendedor. ‘‘Num ambiente inovador, a experimentação e validação são constantes’’ e, ele já entendeu que não basta ter uma boa ideia e se lançar no mercado. Em matéria de mercado e ‘‘num ambiente de alto risco alguns valores são necessários, como: compartilhamento, participação, diálogo, multidisciplinaridade, interação, criatividade, empatia, resiliência, sensibilidade’’.

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Quando fundou a In3Citi, há três anos, a ideia era desenvolver um modelo de negócio que vendesse o conceito de desenvolvimento sustentável, apostando na inovação como uma ‘‘ferramenta de transformação social, tecnológica e econômica’’, o que sempre esteve em mente para Haroldo. E deu certo! É claro que, para se tornar uma empresa solidificada e deixar o título de pequeno empreendimento ou startup para trás Haroldo e a In3Citi ainda devem enfrentar muitos problemas pela frente, o que não o desmotiva, pelo contrário.

‘‘A fase final da startup é tornar-se empresa, e a jornada já foi iniciada como startup, daí se fala empresa inovadora. Esse é o grande diferencial e transformação da nova economia’’, analisa

E qual é essa nova economia? Para onde ela deve levar os pequenos e grandes empreendimentos? Haroldo aposta que para um novo mercado e para novas necessidades, onde os serviços oferecidos hoje não serão suficientes nem convincentes para os indivíduos de amanhã. Eis mais um problema! As novas empresas, sejam elas pequenas ou grandes, já devem surgir sabendo que há muitos desafios pela frente. Nesse caso, então, que venham novos.

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EFEITOS DA PANDEMIA

UMA PANDEMIA E DOIS DIANÓSTICOS

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A pandemia traz efeitos diferentes para os empeendedores. Por isso, reunimos dois deles para saber os efeitos e as soluções que buscaram. 

TEXTO| Paulo Victor/Regina Soares

A pandemia traz consequências diferentes para os empreendedores. Por isso, reunimos dois deles para saber os efeitos e as soluções que buscaram. Uma fica no Ceará e outra na Paraíba. Em comum, estão abrigadas em coworkings do Hub de Inovação do Banco do Nordeste, espaços destinados a novas ideias, tecnologias e integração de ecossistema regionais de inovação.

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Existem três hubs na Região, que reúnem 25 empresas. Além de economizarem com infraestrutura, contam com consultoria do banco, atuam em integração, trocam contatos e experiências. Há muita interação, com reuniões presenciais e online. Todos seguem uma cultura colaborativa.

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Da Paraíba, conversamos com  Anderson de Medeiros, CEO e fundador da Tradenergy, uma plataforma web e mobile com sede em João Pessoa que conecta produtores de energias renováveis e sustentáveis, com foco na conexão dos consumidores e produtores de energia limpa, que agiliza as transações, mobilidade e reduz custos para compras e vendas de energia. 

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A história da Tradenergy já começou no hub do Banco do Nordeste de Recife.  Mesmo com pouco tempo de experiência, já participou da Web Summit, em Lisboa, a maior conferência anual de tecnologia, e foi uma das startups a participar do evento Pitcch&Go, da empresa PrioEnergy, um desafio que consistia em enviar uma solução de inovação na área por meio de uma chamada de vídeo. "Dentro do critério de qualidade de performance, a gente tem uma preocupação de não ser colocado como amadores, apesar de sermos startups que é algo ainda visto como imaturo" responde.

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A empresa precisou ajustar alguns contratos devido à crise do coronavírus. A suspensão afetou o planejamento e dificultou o cronograma financeiro. A equipe estuda soluções e a expectativa é de que os contratos sejam encaminhados ainda este ano.  “Fazer uma gestão de recursos em qualquer empresa, tem uma série de investimentos que precisam ser feitos, porque os recursos são escassos”, explica Anderson. 

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Para o empreendedor, é preciso manter os contatos e se adaptar para as situações imprevistas, para quando normalizar poder se estabelecer no mercado. “Os contratos de investimento pediram repactuação e isso dificultou todo o cronograma financeiro que vínhamos trabalhando e destinando os recursos” completa.

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Já no Ceará, encontramos um contraponto à crise: a Selletiva, empresa especializada em programação que desenvolve um sistema de gestão em tempo real sobre as informações dos resíduos desde o início até seu destino final. A startup oferece uma gestão de dados sobre resíduos sólidos, com monitoramento desde o momento de início até o final do processo, para comprovar se o lixo vai passar pelo descarte adequado sem contaminar o meio ambiente. Uma tecnologia muito procurada por hospitais, empresas e a população no geral.

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A procura aumentou ainda mais devido ao surgimento da Covid-19, que ampliou a preocupação com a destinação correta de materiais contaminados que pode transmitir a doença. Para Sérgio Clério, CEO da Selletiva, a pandemia teve efeito contrário ao do mercado em geral, “A demanda aumentou 40%, hoje estamos com uma super sobrecarga a nível de programadores”. Ele acredita que, com trabalho e criatividade, é possível sobreviver ao mundo pós-pandemia.

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SAIA DA BOLHA

SAIA DA BOLHA

É necessário dar um basta no pessimismo do presente e nas incertezas do futuro. A ideia vira um negócio, o problema vira uma solução

TEXTO| Lara Silveira

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Será que esse projeto de startup vai dar certo? Afinal, ainda estou na idade para arriscar? São dúvidas como essas que constantemente cercam a mente de empreendedores digitais, conhecidos também como ‘startupeiros’. Quando falamos em startup, muitos devem pensar que é algo voltado apenas para um Millennial de aproximadamente 25 anos, recém-formado e promissor em alguma área de afinidade. Certo? Errado. De acordo com dados divulgados em janeiro de 2020, por meio da Gallup, empresa de pesquisa dos Estados Unidos, os baby boomers estão dominando o mundo das startups. 

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Apesar de ser um termo antigo, atualmente as startups estão diretamente ligadas ao Vale do Silício, epicentro das contemporâneas empresas globais da era tecnológica. Lá, elas estão cada vez mais bilionárias. Mas vamos voltar ao Brasil, especificamente para a região Nordeste.
 

Para leigos, uma startup pode ser algo estratosfericamente tecnológico que vai mudar a vida de milhões de pessoas e no final vai render um bom dinheiro. E pode até ser, mas depende! Vale lembrar: uma startup é um modelo de negócio replicável e escalável em um ambiente de extrema incerteza.

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Ao menos para a Laurinda Luiza, gerente executiva do Hub de Inovação do Banco do Nordeste , quando esses empreendedores deslancham e os negócios dão certo, eles dão certo demais. Mestranda em administração, ela acredita que são nos novos empreendedores digitais que o Banco do Nordeste enxerga valor para o desenvolvimento da região. Para incentivar esse tipo de negócio, o Banco criou até uma incubadora de startups. Entre tantas vantagens técnicas, como a isenção do aluguel e o Wi-Fi gratuito, há o ganho imaterial: o amplo networking, fazendo com que seja agregado uma contextualização diferenciada ao negócio e uma potencialização em alta escala.  

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Muita gente corre contra o tempo para ser relevante e rentável em um cenário econômico. E na mira de um público diferenciado, o Banco entende que nesse momento é preciso apoiar esse tipo de empreendimento, porque essa é a nova fronteira do empreendedorismo no Brasil. Produzindo um movimento de impacto regional, isso faz com que as startups Tradenergy e Selletiva façam parte deste nicho. 

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De acordo com a Laurinda, o período pandêmico fez com que o universo das startups perdesse um dos principais ganhos de estar em um ambiente coworking: a colaboração. Eis que essa pode ser a oportunidade para apostar na ascendência da inovação, principalmente na aberta. Tem algumas organizações que se consideram espertas (e são!), mas foram tão espertas que viram na colaboração uma questão de sobrevivência, e isso é chamado de inovação aberta. Já a inovação fechada é quando as empresas ficam na própria bolha. 
 

Estamos na onda de economia colaborativa, redução de custo, compartilhamento e utilização dos mesmos recursos. No final das contas, a competição entre as startups existe, mas de uma maneira mais sutil. Mais do que nunca, é preciso ter empatia para pensar coletivamente e saber que “uma andorinha só não faz verão”.

Tempo é dinheiro! E é com essa premissa que o startupeiro se adapta rápido às mudanças, e essa é a verdadeira essência da inovação. Primeiro, você precisa identificar um problema, depois pensar como seria ele em um formato de negócio, para então avaliar se consegue transformá-lo em um produto e se o mesmo pode ser vendável. Depois, é preciso identificar quem compre, além de alinhar tecnologia e plataforma para escalar esse empreendimento.

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LAURINDA
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É fato que com toda essa reviravolta, o coronavírus alterou o dinamismo da economia e das relações sociais. Na visão de Laurinda, as mudanças no comportamento e no consumo vão mudar. Em termos de Banco, a reocupação está na retomada pós-pandemia. Ser bem-sucedido não é fácil, e criar uma startup com esse propósito não é uma tarefa tão simples, mas o novo empreendedor não deve ter tempo a perder. O futuro é anteontem!

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INOVACAST

INOVACAST 

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Você tem uma ideia inovadora e não sabe ao certo como tirar do papel? Para ajudar o nosso amigo Janyo e você, que também se encontra nesta mesma situação, surgiu o Inovacast: um podcast que pode te ajudar a se inspirar ainda mais. Em um bate papo leve e descontraído, conversamos com duas convidadas especiais e cheia de inovação.

Episódio Alfa

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Dicas de ouro da Carol Calisto!

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Carol elencou alguns livros, blogs, podcasts que podem ajudar o Janyo e você, jovem empreendedor, a botar pra frente a sua solução empreendedora. Se liga!
 

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Livros

1.    Gestão do Amanhã: Tudo o que você precisa saber sobre gestão, inovação e liderança para vencer na 4ª Revolução Industrial - Sandro Magaldi, José Salibi Neto.
2.    Design Thinking Brasil - Luis Alt, Tennyson Pinheiro.
3.    Design Thinking - Tim Brown.
4.    O estilo startup – Eric Ries.
5.    A coragem de ser imperfeito - Brené Brown
 

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Sites

1.    Livros digitais de inovação - https://distrito.me/estante-de-inovacao/
2.    Martha Gabriel – www.martha.com.br 
 

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Podcasts

1.    ResumoCast

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Vídeos

1.    TEDx Martha Gabriel

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Carol Calisto é a convidada do Inovacast para bater um papo rápido e cheio de ideias. Carol é graduada em análise e desenvolvimento de sistemas, tem MBA nas áreas de Gestão em Projetos e Processos e, também, em Transformação Digital e Futuro dos Negócios. Atualmente, está como especialista de Inovação na Unimed Fortaleza e mentorando startups do ecossistema de inovação do Estado o Ceará. Escuta aí!

Inovacast com Carol Calisto.2Artist Name
00:00 / 07:42

Episódio Beta

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Inovacast com Camilla Viegas.2Artist Name
00:00 / 09:38

Camilla Viegas traz no bate papo de hoje do Inovacast como é possível inovar no ambiente da comunicação. Alô você, estudante de jornalismo ou publicidade, fica ligado que, hoje, você coloca sua ideia na prática. Camilla é graduada em jornalismo, tem MBA nas áreas de Marketing Digital e em Cultura Midiática, Imagem e Política, Comunicação e Estudos de Midias, além de mestrado em Comunicação Internacional. Atualmente, está como correspondente internacional da Globo News, mora no Chile e é empreendedora do seu próprio negócio pela empresa Make, agência de marketing digital e consultoria digital, além de fotógrafa profissional.

Dica de ouro da Camilla Viegas!

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Antes da Camilla encerrar seu bate papo comigo, ela ainda trouxe algumas dicas de livros e podcasts para o Janyo e você, jovem empreendedor, se inspirar mais nessa área de comunicação e marketing. Se liga que eu anotei tudinho para te facilitar!
 

Livros
1. Personal Branding - Artur Bender
2. Instagram para negócios - Júlia Munhoz
3. Brand Intelligence - de Jaime Troiano
4. Faça Simples - Gustavo Caetano
5. O momento de voar - Melinda French Gates

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Podcasts
1. Isso Pod Postar - Make.C Marketing
2. TED Talks Negócios
3. ResumoCast
4. Sacadas de Empreendedor - Érico Rocha

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O FIM DA JORNADA

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